terça-feira, 18 de agosto de 2009

ser ou não ser? não sou.

algumas coisas mudam, outras não.

nunca vou ser alta, mas posso usar um salto. não vou ter certeza de tudo, e talvez seja exatamente nessa incerteza que reside a vontade de continuar tentando. não sei se um dia vou descobrir o porquê de tanta briga, tanto sentimento reprimido, tanta falta. e vou continuar sendo a mesma pessoa, ao contrário do que eu precisava. preciso.



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

nostalgia rodante-flic

caramba, eu tô me sentindo velha.

explicando: quando eu fazia trampolim acrobático, ou seja, entre 11 e 14 anos, tínhamos uma tchurminha bem legal, que passava as tardes no colégio treinando, acompanhando os treinos e coisa e tal. a maioria era da minha idade ou uns 2 anos mais novas, com exceção da rafa, que chamávamos de rafinha.
a rafinha era irmã mais nova da lari. tinha uns 8 anos, eu acho. ela era nossa mascotinha, a queridinha, que a gente pegava no colo e apertava! uma fofa.
hoje, a rafa me adicionou no orkut. ela tá grande. não consigo mais pegar no colo. acho que tá do meu tamanho. e linda, linda.

as tardes de treinos estão entre as lembranças mais fortes que eu tenho. amava tudo aquilo. mal sabe minha mãe quantas vezes eu almocei um pão de queijo e fui pro treino. e claro, comi um brigadeiro depois. é, continuo louca com a alimentação.
e sinto muita falta, não só do esporte em si, mas principalmente da amizade e convivência da época. eu passei por todas as fases, em 7 anos de ginástica e 3 de trampolim. desde a travada, até a superelástica. a sem equilíbrio, a equilibrada, a campeã do campeonato de parada de mão. ( fique claro que esse equilíbrio nada tem a ver com sanidade mental, essa sempre me faltou)
já fui a mais nova, já tive a mesma idade da maioria, e já fui a mais velha. já ajudei as pequenas a fazerem estrelinha -só quem já fez sabe o quão difícil isso pode ser- e já chutei a cara de quem me ajudou no começo -só quem já foi ajudada sabe como isso é comum.

reencontrei uma das minhas professoras esses tempos. a única que acompanhou toda a minha vida na ginástica, professora e treinadora, a Rosa. é claro, eu chamava de "tia Rosa", antes. a Rosa que chorou comigo na primeira medalha, a Rosa que tatuou uma rosa na perna, a Rosa que fui visitar no hospital em sua segunda gravidez. a Rosa que teve cabelo comprido, curtíssimo, castanho, vermelho. a Rosa que me carregou em uma das minhas torções, me mandava fazer ponta de pé, me ensinou o básico do balé. a Rosa que riu quando me viu chegando de muletas um dia após um campeonato, a Rosa que chorou comigo na última medalha. saudades.
é claro que já fui treinada por quem eu odiava, mas ela não merece espaço nesse post aqui não.

já treinei de manhã, de tarde, de tardezinha. era tudo pela ginástica. arrumava o cabelo (aah, o desastre que era um cabelo mal preso), colocava o collant, a meia calça nos dias mais frios, alguma coisa nutritiva e... aquecia, alongava, treinava, alongava. nunca me cansei dessa rotina.

olha que idiota, ia escrever sobre como me senti velha e fiz uma coisa toda sentimental sobre a g.o.
enfim, agora me sinto velha, já que perdi quase completamente minha elasticidade e capacidade de fazer mortais. ai, que gostinho de nostalgia. tá, vou ficar quieta.



só pra constar, estou morrendo de saudade dos meus fdps queridos, não quero ficar nostálgica em relação a vocês nunca!

domingo, 16 de agosto de 2009

worth the underwire

quem sabe do assunto sabe, né?
então recomendo que leiam o post do Beto . é, sobre o filme Nick e Norah.

eu também não dava naada pra esse filme, e me surpreendi. sem análises mais complicadas, mas esperava um humor bobo de filme adolescente, e dei risada de faltar o ar em várias cenas.
tenho o costume de marcar uma fala de cada filme que assisto.. e desse, foi uma frase do Dev, um dos amigos gays de Nick: "And let me tell you something, Nicky is definitely worth the underwire."

sabe, esse underwire aí, é o aro do sutiã, no caso. aquele 'ferrinho' que promete sustentação e resulta em sufocação. mulher que é mulher já sofreu por causa de um sutiã. é, aquele que tinha aquele aro que te apertava e parecia que queria furar os seus pulmões e esvaziar todinho o ar de lá.
tem outro tipo também, aquele em que o aro parece querer furar o seu coração. bem parecido com o sofrimento por causa de alguém que não merecia o aro. achei essa comparação maravilhosa, apesar de só as mulheres conseguirem entender todo o significado embutido aí.

vou adotar a expressão.

sábado, 15 de agosto de 2009

baby i'm back

continuo sendo muito capaz na arte de abandonar blogs.
mas certas coisas, não consigo abandonar. não falaria isso sem antes tentar, claro.

como o Beto é supertendência (palavras dele, é claro), vou voltar com isso aqui. na mesma semana em que ele criou um blog pra falar só do que ele gosta. aaaaham! ( quem conhece, entenderá.)

então, aproveitando o ócio que vai me acompanhar até o fim do mês, vou dar um jeito e recomeçar a escrever. é, eu tava meio bloqueada. até criava textos ótimos, mas eles não passavam do plano dos meus pensamentos. as cartas mentais estavam bombando nesses últimos tempos.

ócio, ócio, ócio, ócio, ódio.



recomendação musical
no meu maior estilo pré adolescente, demi lovato! é disney, é gritinho, é adolescente, é refrãozinho que fica na cabeça, e eu adoro!
pros nostálgicos, demi fez parte do elenco de barney, sim, aquele dinossauro/dragão roxo, cantor e chato!
pros músicos, ela tem um alcance vocal de três oitavas (Eb3 até Eb6), seja lá o que isso quer dizer.
pros que não tem preconceitos musicais, uma música que demi compôs e eu estou viciada: catch me.